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Trabalho desenvolvido por profissionais de saúde faz Santa Catarina uma referência em transplante de órgãos

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Transplante de órgãos em Santa Catarina: uma referência nacional

Conheça o trabalho desenvolvido por profissionais de saúde em Santa Catarina que tornou o estado uma referência em transplante de órgãos. Saiba como a abordagem humanizada e o acolhimento às famílias têm contribuído para reduzir as taxas de recusa e salvar mais vidas.

A importância do acolhimento no processo de transplante de órgãos

Uma reportagem em vídeo mostra a dramatização de situações vividas pelas equipes médicas no contato com as famílias de pacientes em estado grave. Através dessa encenação, médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais aprendem o chamado "acolhimento". Esse processo, que vai desde a entrada do paciente até a notícia da morte, busca desenvolver três habilidades essenciais para que as famílias se sintam acolhidas, entendam o diagnóstico, aceitem a situação e permitam a doação de órgãos.

Inspiração no sistema de transplantes da Espanha

O sistema de transplantes da Espanha serviu de inspiração para o trabalho desenvolvido em Santa Catarina há 15 anos. Desde então, a taxa de recusa das famílias tem diminuído continuamente. Inicialmente, a recusa era de 70%, mas atualmente encontra-se em 31,8% no estado catarinense. A meta é alcançar números ainda menores, como os registrados na Espanha, que chegam a 10%.

O panorama nacional do transplante de órgãos

No Brasil, a taxa de recusa familiar para doação de órgãos é de 49%, a mais alta em uma década. Essas recusas trazem impactos significativos para quem aguarda na fila de transplante e depende de doações para ter uma chance de sobreviver. Dessa forma, a iniciativa de Santa Catarina busca influenciar outras regiões do país a adotarem estratégias mais efetivas para aumentar a taxa de consentimento familiar.

A esperança trazida pelos doadores de órgãos

Para muitas pessoas que aguardam em filas de transplante, a decisão de doar órgãos é uma esperança de vida. Além dos órgãos essenciais, como o coração, fígado e pulmões, também é possível transplantar tecidos, como córneas, ossos e músculos. A doação é um gesto de generosidade que pode salvar muitas vidas.

Depoimentos de famílias que mudaram de ideia sobre a doação

Andressa e Patrícia são mães que perderam seus filhos em acidentes de moto. No momento da perda, Andressa já havia decidido que realizaria a doação caso a situação ocorresse. Já Patrícia tinha uma visão diferente, mas foi o cuidadoso acolhimento da equipe médica que a fez mudar de ideia. Ela enfatiza que seu luto continua, mas se sente feliz em saber que outras famílias estão felizes graças à atitude de doar os órgãos.

A história de Isabeli Lourenço: uma segunda chance de vida

Há cinco anos, Isabeli Lourenço recebeu um coração que lhe permitiu "renascer dentro de uma mesma vida". Como fisioterapeuta, ela busca honrar esse órgão e valorizar a segunda chance que recebeu. Seu depoimento mostra como o transplante de órgãos pode transformar vidas.

Conclusão

A abordagem humanizada e o acolhimento às famílias são fundamentais para aumentar a taxa de consentimento familiar em relação à doação de órgãos. O trabalho desenvolvido por profissionais de saúde em Santa Catarina tem sido referência nacional nesse sentido, buscando inspirar outras regiões do país a adotarem estratégias semelhantes. O gesto de doar órgãos é um ato de generosidade que pode oferecer uma segunda chance de vida para muitas pessoas.

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